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Província do Pará - Fevereiro de 1970

Pintor paraense, Francisco Melo - Foto extraída do jornal "A Província do Pará". Feveteiro de 1970. Escan. J., digitalização E. Farias

DA "POP-ART" A ARTE CONCEITUAL

HAMBURGO — As artes plásticas tiveram um desenvolvimento tão tempestuoso, apresentando resultados tão extremos na década que passou, que os anos 70 terão suficiente material de polemica e discussão. O inicio da década foi marcado por uma "mudança da vuarda (sic)": a "pop-art" americana, que citava as verdades do dia-a-dia de uma forma berrante, substituiu a arte abstrata. Nova Iorque triunfava sobre Paris, a tradicional capital da arte. A "pop-art", cujos principais representantes foram os americanos Andy Warhol, Koy (sic) Lichtenstein, Robert Rauschenberg, Tom Wesseimann, Jasper Johns bem como os ingleses Ronald B. Kitaj e Allen Jones, atingiu o seu ponto culminante em 1995.

Desde então o cenário artístico internacional vem senão caracterizado por um pluralismo do silencio, de formas e de ismos, cuja sequencia se toma cada vez mais rasante. Enquanto que corretos cidadãos consumidores continuavam a pendurar nas suas salas as paisagens alpinas e as madonas ciganas produzidas quase que industrialmente e os compradores mais jovens desencadearam um "poster-boom", os ânimos do mundo artístico e do público entendido eram exaltados pela geométrica "op-art", pela "arte-mínima", reduzida as formas básicas, pela arte psicodélica, inspirada por estados alucinatórios e, mais recentemente, pela "country-art" e pela arte conceitual.

 

A marca registrada de todas estas formas de arte, tão diferentes entre si, é um impulso comum: a tentativa de sair da esotérica do "mestre" estagnado e auto-suficiente (sic) e de conquistar uma aceitação maior para as novas formas de arte do que a do tradicional público de galerias de arte. Daí se explica também, os "happenings" com seus efeitos de choque e rituais travestidos visando a "esclarecer a consciência" porém, não raro, obtendo o oposto.

Ao lado das importações de estilo dos EUA, que puderam conquistar o mercado, não se deve acreditar que a arte abstrata e o surrealismo estão mortos. Sobretudo o último, que provou ser atual como variação da arte fantástica, tendo sido utilizado na “escola vienense" e, na Alemanha, nos trabalhos de Janssen Wunderlich, Meckseper e Morell

OS PROPRIOS ARTISTAS VENDEM SUA ARTE

"Modificação" foi a palavra-chave da arte na década que passou e o continuará sendo na de 70. Já houve determinadas alterações na relação artista-público. Novos ramos da arte foram abertos, novas matérias experimentadas. Por exemplo, em Hamburgo, existe o grupo "Coop", formado por artistas de renome, e, cujo objetivo é o de realiar a sua obra para uma "determinada pessoa", valorizando-a assim e eliminando o tradicional comercio de obras de arte.

 O mate recente produto da sua atividade foi a pintura de uma parede em Hamburgo, contribuindo, desta forma, paira o "embelezamento da cidade". Em Munique e ouras cidades existem pintores e escultores que, tendo formado uma equipe e trabalhando em "salas de ação”, contribuem para uma visão da «era ótica", na qual eles — meio técnicos e cientistas — se ocupam de uma transformação do atual mundo tecnológico. Fazem-se tentativas de cobrir salas e áreas que não estejam sendo utilizadas com obras de arte, como a recente “Edição Arte Externa" que oferecia pinturas esmaltadas sobre lata, brilhante e resistente ao clima", de pintores como Otmar Alt, Gernot Bubenik e Ferdinand Kriwet. Esta "arte para o exterior” pode ser colocada em paredes e muros.

Todas estas formas, que serão intensificadas nos próximos anos, já obtiveram uma certa reestruturação das camadas de compradores de arte moderna. As matérias-primas co, que se trabalha, relativamente baratas, e as inúmeras possibilidades de obter gravuras, objetos e multiples (sic) a preços razoáveis, possibilita aos jovens comprarem sua obra de arte. Ainda que estejamos bastante distanciados, ainda, de uma "Democratização do setor Arte", as ideias que a isto podem conduzir já foram lançadas e, os primeiros passos dados. A tarefa dos anos 70 será » de trilhar este caminho até o fim.

1 e 2 - 3° Caderno P. 3ª.

 

 

Em frente / Exposição

Celebrando o seu primeiro ano de atividades, a Vivenda - Associação de Poupança e Empréstimo estará Inaugurando hoje, às 17 horas, uma exposição fotográfica mostrando a série de empreendimentos que marcaram os seus primeiros trezentos e sessenta e cinco dias de existência. A mostra será realizada em um "stand" localizado no antigo terraço do Grande Hotel com a cerimônia de inauguração contando com as presenças do governador em exercício Renato Franco e do prefeito Stélio Maroja. O colunista recebeu convite para ir lá.

1 e 2 - 2° Caderno, P. 3ª.

"VIVENDA",   1  ANO

A "Vivenda" — Associação de Poupança e Empréstimos, está celebrando o transcurso do seu primeiro aniversário de fundação. E levou a Praça da república, na outrora famosa terrace do Grande hotel, uma exposição fotográfica de suas realizações, preparada pela agenda Mercúrio Publicidade. No mesmo local, o público poderá abrir, diariamente, sua caderneta de poupança.

 

 

Exposição da PMB

A mostra fotográfica com que o Prefeito Stélio Maroja deseja oferecer à população uma visão das realizações de sua administração, em todos os setores, deverá funcionar no "hall" do Palácio Antônio Lemos sede do Govêrno municipal, e não no Palácio "Lauro Sodré", como, por equívoco que nos apressamos em corrigir, foi notificado. Houve, apenas, uma troca de nomes de Palácios.

1° Caderno, P. 3ª.

Em frente / Exposições

Emma Davis, Jovem pintora norte-americana, vai expor seus principais trabalhos na Galeria Angelus, no Teatro da Paz, a partir do dia 3 de março. Emma, que no momento reside no Pará, é uma pintora de muito  talento,  segundo  os  "experts".

Será no dia 18 que aí vem, também na Angelus, a inauguração da exposição de arte fotográfica japonesa. Promoção do Consulado Geral do Japão, a mostra será franqueada ao público em meio a um "coq", naquele dia, às 18 horas.

2° Caderno, P. 3ª.

Em frente / Exposição

O Consulado Geral do Japão envia convite ao colunista para responder presente à inauguração da exposição de arte fotográfica fica japonesa, mostrando os aspectos moderna da terra do Sol Nascente, às 18 horas do próximo dia 18, seguida de um "coq". A mostra estará franqueada ao público no período de 19 a 23, na Galeria "Angelus" do Teatro da Paz.

2° Caderno, P. 2ª

 

 

 

Em frente / Pintura

Nada menos do que trinta e dois pintores, com pouco mais de cinquenta telas, já estão inscritos no concurso de pintura que o Banco Lar Brasileiro vai promover entre nós, marcando a inauguração de sua agência de Belém. O julgamento dos trabalhos deverá ocorrer nos últimos dias de fevereiro, com os selecionados e premiados sendo expostos no próprio banco na primeira semana de março. Ao que consta, integração o júri os "ex­perts" Benedito Nunes, Machado Coelho, Angelita Silva, Paulo Cal e Waldemar Henrique.

2° Caderno, P.3ª

A opinião de um artista

FICHA:

FRANCISCO MELO, também conhecido por Castro Alves.

EXPOSIÇÕES REALIZADAS:

Coletiva com Branco de Melo e lara Brasil (8 quadros), adquiridos pelo Governo,pela Reitoria e pelo indus­trial José Santos.

II Salão de Artes Plásticas da Amazônia. Menção Honrosa. Premio de viagem: foia São Paulo, onde esteve na Bienal, ao Rio de Janeiro e a Minas.

Manteve contatos com acervos de museus de arte moderna, exposições vanguardistas, etc. Sem, no entanto, deixar-se influenciar. Expôs também na Galeria Angelus, Galeria Kennedy, Centro Cultural Brasil-Estados Unidos nos quais apresentou, além de trabalhos de pintura, algumas experiências em modelagem. Participou da I Cultural na Praça da República.

• Como encarou você a experiência de atelier, ou seja o processo evolutivo de gestação de novas formas para o artista?

— Está na base da criação de uma personalidade artística independente. Somente a repetição de atelier dá ao artista uma consciência exata da medida das conquistas artísticas e temáticas sem as quais o artista não se diferencia qualitativamente dos seus colegas a ponto de, mesmo sem fazer escola, ter uma arte "sua".

• Já que você falou em arte própria, pessoal, quais as suas conquistas nesse
campo?

—    Não posso deixar de falar na base
de todo meu aprendizado pictórico. Tive já um professor de desenho, depois de pintura, Paolo Ricci, e tambémm um amigo que com seu entusiasmo muito me motivou, o saudoso Leônidas Mon­te. Entretanto, sempre lutei por não me deixar influênciar, pois como você sabe a preocupação de originalidade não nos larga em qualquer momento. Creio
ter chegado a resultados satisfatórios: nova  utilização dos elementos luz e sombra, baseada exclusivamente na variação tonal de tinta e óleo.

• Tem aumentado, na sua opinião, as
possibilidades  do mercado de arte, na região ?

—  Embora mínimas, sempre há freguês. O problema e o da falta de orientação do gosto público pela pintura que chega mesmo a implicar em descrédito da arte.

A chance do artista plástico, no contexto social continua muito menor que a de outros profissionais de arte, como por exemplo, o cantor ou o comediante.

•   Qual a temática dominante dos seus trabalhos?

— Retrato do ambiente urbano, naturezas mortas, festas populares, como o Círio, o Carnaval, São João, etc. Ainda há pouco, vendi para o "London Bank", um "Ver-o-Peso" que já seguiu para a Inglaterra e diversos outros quadros que estão nas mãos do negociante de arte Otto H. G. Eder, de São Pau­lo. Entre esses quadros figuram "Barracos nº 1", "Ver-o-Peso". "Noturno"  "Subúrbio", etc.

 

•   Pelo que se vê, há no seu trabalho uma preocupação constante pela temática social. Você acredita que ela se ja indispensável?

- Sim. A arte educa o homem para a compreensão do problema humano. Uma coletividade, senhora do sentido da arte, não estaria livre de conflitos, mas a verdade é que as soluções para eles se apresentariam com mais facilidade.

•  Nesse caso que sugere você para a maior difusão da arte ante o povo?

- Exposições coletivas públicas amparadas por subvenções oficiais; é a única maneira de chegar a arte ao subúrbio. Sem isto, o povo fica distanciado e a arte só abrange o público frequentador de galeria.

•  Que utilidade terá a arte numa era de total automação, de forças produtivas altissimamente desenvolvidas e consumo ilimitado? Você acha que a arte foi superada pela ciência e pela tecologia?

- No futuro, creio que as máquinas finalmente substituirão os homens na execução de todo trabalho mecânico que tenha a ser considerado indigno do esforço humano. Mas, na exata medida em que as máquinas se forem tornando mais eficientes e mais perfeitas, torna-se-á igualmente claro que a "imperfeição é a grandeza do homem". Tal como as máquinas cibernéticas, o homem é um sistema dinâmico que se aperfeiçoa a si mesmo; no entanto, não chega jamais à auto-suficiência, abrindo-se sempre para a infinitude. Não lhe é possível tornar-se criatura de pura razão, obedecendo exclusivamente às leis da lógica...

3° Caderno, P.6ª

A necessidade da Arte

Chega o Isidoro Alves, o Isidras, amigão de todas as horas, sobraçando uma pilha de livros, e destacando um deles me aconselha: "Precisas lêr êste livro". A Necessidade da Arte.

Confesso que li e reli a obra, que leva a assinatura de Ernst Fischer, lançada pela Zahar Editores, em 1966, com excelente vendagem nesse ano. Da obra desse poetaa, escritor, filósofo, jornalista e extraordinário crítico de prestigio in­ternacional, tirei a conclusão de que ela representa uma tentativa para responder a questões com base na convicção de que a arte tem sido, é e será necessária.

Ernst Fischer foi durante algum tempo discípulo de Georg Luckcs. Atualmente, porém, se afastou das posições de seu antigo mestre e diverge dele em relação a diversas questões.

Em face da arte moderna, por exemplo, a atitude de Fischer é muito menos negativa e menos rigorosa que a de Luckcs.

Para EF, nem todas as expressões culturais de uma época de decadência como a nossa, mesmo no interior de uma classe decadente, devem ser consideradas comprometidas com a decadência. Neste sentido, Fischer considera a "decadência" da burguesia no mundo contemporâneo qualitativamente diversa da "decadência" do antigo mun­do romano, uma vez que esta última foi culturalmente estéril.

Se não me falha a memória, du­rante o colóquio de Praga, em 1963, Sartre adotou esta distinção de Fis­cher. É evidente que Fischer se entrega ao encanto e a riqueza da obra de Kafka sem reservas que encontramos em Lukács quando este coloca para o escritor moderno o inaceitável dilema: ou Franz Kafka ou Thomas Mann. Fis­cher aceita tanto um como outro!

O livro é um trabalho no qual Fis­cher expôe amplamente as suas idéias a respeito da arte, de sua formação so­cial, de suas transformações históricas c de seus problems atuais.

"A Necessidade da Arte" é realmente um livro empolgante. E podemos tirar grande proveito de suas páginas.

Em frente / Exposição

Na Galeria Angelus do Teatro da Paz às 18 horas de hoje, acontecendo a abertura da Exposição de Arte Fatográfica Japonesa, mostrando os aspectos modernos da terra do Sol Nascente, sob o patrocínio do Consulado Geral do Japão em nossa cidade. A mostra será inaugurada com um "coq" e estará franqueada ao público em geral no período de 19 a 23, Vamos lá.

Três quadros admiráveis

Alberto Deodato (Dos DA)

BELO HORIZONTE

— História sem mentira não da pé. Por isso é rnuito mais pitoresca, na História da Civilização, a da Assiria, Babilônia, Grécia, Roma, até a Idade Moderna, que a contemporânea. A gente grava aquelas lendas, aquele fantástico, aquelas mentiras todas. E acha urn extraordinário sabor. Homens célebres só podem ter história depois de um século de morto Biografia de heroi contemporâneo, ninguém lê. Não existe mesmo. Porque o que neles empolga é mais o que não fez. nem praticou. E a iinaginação do escritor inventa e exalta. É  como rua com o nome de sujeito vivo. No mínimo, a gente pensa que já morreu. Avaliem o que não seria a história de Napoleão com ele vivo, Sem as mais belas das suas frases. Sem os seus fantásticos amores. Eu sou fanático por Napoleão. Mas se lêsse as suas cartas de amor com ele ainda vivo, seriam chatíssimas, sem espírito, rasgava tudo.

O que se passa com Belo Horizonte é prova disso. Não pode haver História mais bem escrita que a de Belo Horizonte, do nosso grande Abílio Barreto. Conheceu tudo da capital mineira. Desde o rancho de Curral del Rei, até o arrranha-céu de agora. Um espetáculo de historiador. Mas a gente lê e dorme Sabem por que? Exclusivamente porque não tem mentira. Abílio não podia inventar nada. Os contemporâneos da construção estão ai. vivos. Senão eles, os seus filhos. Todos belo-horizontino descendente de italianos estão de olhos abertos. Quando garotos, viram os pais fazendo a cidade.  Se inventar, protestam:

— Nada disso. Eu vi. Meu pai me contou. Não é verdade. Com muito custo, conseguiu-se enxertar duas ou três lendas. A do barraco onde está o Palácio e a de uma capela da Praça da Liberdade.  A outra, de que não me lembro, e sobre a fazenda velha, onde está o Museu da Cidade.  A do Palácio foi a velha que. ao ver demolida a sua casinha, profetizou que, do futuro Palácio. sairiam um presidente vivo e outro morto. A da capelinha é de uma injúria feita a um padre.   Derrubou o injuriador os seus moirões   Em quatro dias, eles renasceram e floresceram. Pois bem.  O pintor Jonas  Azeredo pintou umas coisas antigas de Belo Horizonte.  Foi um trabalhão para arranjar fotografias da época. E   conseguiu.    Passou,   com   brilhantismo,   para   o crayon.  E lá estão expostos, no saguão do Hotel Del Rey, três quadros admiráveis.  A primeira igrejinha de Curral Del Rei. A capelinha da Praça. E a Pazenda Velha. E coisa pra se ver com ternura e querer mais bem a esta cidade de setenta anos…

2° Caderno, P.4ª

Em frente / Pintura

Guilherme Ribeiro Filho gerente do Banco Lar Brasileiro, está eufórico com o sucesso que vem conquistando o concurso de pintura que o estabelecimento de crédito está, realizando em Belém, cuja premiação e exposição dos melhores trabalhos assinalará a inauguração da agência local do BLB. As inscrições foram encerradas ontem, com o concurso registrando setenta três pintores, com nada menos do que cento cinquenta telas em competição.

*O prazo para entrega dos trabalhos será encerrado no dia 24 (terça próxima), com o julgamento sendo iniciado naquele mesmo dia e o resultado sendo anunciado no dia 27, para abertura da exposição no dia imediato. Entre os que deverão julgar as telas estão os "experts" Machado Coelho, Angelita Silva, Paulo Sérgio Cal e Waldemar Henrique.

2° Caderno, P.3ª

 

 

 

 

Pintura no Branco Brasileiro

Será encerrado hoje o prazo de entrega dos trabalhos dos artistas plásticos lnscritos no concurso de pintura do Banco Lar Brasileiro, cuja premiação e exposição assinalarão o inicio das atividades da agência de Belém do estabelecimento de crédito. E hoje mesmo. à noite, o julgamento será iniciado, integrando o júri entre outros, os intelectuais Machado Coelho e Angelita Silva, o arquiteto Paulo Cal e o maestro Waldemar Henrique.

2° Caderno, P.3ª

Em frente /  Pintura

Um artista estreante, Osmar Pinheiro de Sousa, jovem ainda, aluno  da  Escola de
Arquitetura da Universidade Federal do Pará,
conquistou o primeiro prêmio do concurso de
pintura promovido pelo Banco Lar Brasileiro,
conquistando, portanto, a importância de três

meio milhões de cruzeiros antigos. Em segundo lugar ficou Benedito  Melo e, em terceiro, Ruy Bastos Meira.   O júri –integrado por Machado Coelho, Angelita Silva, Paulo
Sergio Cal e Waldemar Henrique — resolveu conceder menção honrosa aos artistas Nestor 

 Basto Junior, Waldir Saruby de Medeiros e Arnaldo Vieira.  * A partir de amanhã os quadros selecionados estarão expostos na agência do BLB, na 15 de Novembro, com a premiação tendo lugar no próximo dia 6 de Março, quando a agência de Belém do Banco Lar Brasileiro sera inaugurada.

2° Caderno, P.3ª

 

 

Em frente /  Artes plásticas

Osmar Pinheiro de Sousa, jovem de 19 anos de idade, aluno do primeiro ano da Escola de Arquitetura da Universidade Fede­ral do Pará, acabou levando a melhor no concurso de antes plásticas instituído pelo Ban­co Lar Brasileiro, que a partir de hoje, alias, em sua agencia — na 15 de Novembro—, estará expondo não só os três trabalhos premiados, como também os demais selecionados pelo júri (entre esses, os que conquistaram menção honrosa). O trabalho de Osmar, escolhido por unanimidade peIo júri, intitula-se "Verde 1", com o jovem artista pela primeira vez participando de urn concurso desse tipo. Como já divulgamos, em segundo e terceiro lugares foram escolhidos os trabalhos de Benedito Melo (“Pintura”) e Ruy Meira ("Imantação”)

A entrega dos prêmios aos artistas classificados — três milhões e meio, dois miIhões e um milhão velhos, respectivamente — será feita no próximo dia 6, quando a agên­cia de Belém do Banco Lar Brasileiro será inaugurada.

2° Caderno, P.3ª

6

7

12

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15

Francisco Melo

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Concurso de Pintura - Anúncio do Jornal "A Província do Pará" Capturado por J. Flecher e digitalizado por E. Farias

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